Facada, incêndio e fuga: o que se sabe sobre o feminicídio contra uma cabo do Exército no DF

  • 07/12/2025
(Foto: Reprodução)
Feminicídio: soldado confessa que matou militar e iniciou incêndio em quartel O Exército e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam, em dois inquéritos separados, o assassinato da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, em um quartel em Brasília. O crime foi cometido na tarde de sexta-feira (5) e o principal suspeito – Kelvin Barros da Silva, de 21 anos – está preso desde a manhã de sábado (6). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Veja abaixo o que se sabe sobre o caso: Como caso foi revelado Quem era a vítima Soldado confessa assassinato Quem é o suspeito Qual a versão apresentada pelo suspeito O que disse a família da vítima O que a polícia encontrou Onde o suspeito está Quem se manifestou sobre o caso Como caso foi revelado Mulher morre carbonizada em quartel do Exército Brasileiro no Setor Militar Urbano, no DF Reprodução Por volta das 16h de sexta (5), o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender uma ocorrência de incêndio nas dependências da banda de música do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, no Setor Militar Urbano (SMU) em Brasília, no Distrito Federal. 🔎 SMU: o Setor Militar Urbano é o local onde se situam os quartéis do Exército Brasileiro. Nele também há uma vila com residências de militares. De acordo com os militares, havia grande quantidade de material combustível no local. Após controle do fogo, eles encontraram um corpo carbonizado. Volte ao início. Quem era a vítima Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrada morta após incêndio no quartel do Exército no DF reprodução A vítima foi identificada como Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos. Moradora do Itapoã, ela era saxofonista da banda do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. Segundo a Polícia Civil, ela entrou no Exército há cinco meses. Volte ao início. Soldado confessa assassinato Agentes da 2º Delegacia de Polícia foram até o local do incêndio para realizar as diligências e perícia. Eles viram que Maria de Lourdes estava com uma profunda lesão no pescoço, com uma faca ainda no ferimento. Os agentes descobriram que, antes do incêndio, Maria foi vista no local com o soldado Kelvin Barros da Silva. Os policiais encontraram Kelvin Barros da Silva, fizeram a prisão em flagrante e ele acabou confessando que esfaqueou Maria e ateou fogo no local. Ele foi levado para a 2ª Delegacia. Volte ao início. Quem é o suspeito Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar militar e iniciar incêndio em quartel no DF reprodução Assim como a vítima, Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, é do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. Ele não tem antecedentes criminais. Volte ao início. Qual a versão apresentada pelo suspeito No interrogatório, Kelvin Barros disse que teve um relacionamento com Maria. Ele falou que os dois teriam discutido, porque ela queria que ele terminasse um outro relacionamento. A família de Maria de Lourdes negou, com veemência, que ela e o suspeito tiveram um relacionamento. Segundo Kelvin, Maria sacou uma arma, que ele ele segurou enquanto ela tentava colocar munições. Ele pegou uma faca militar da vítima e acertou ela no pescoço. Kelvin disse que, "no desespero", pegou seu isqueiro e buscou álcool no banheiro. Ele ateou fogo no local e fugiu com a arma da vítima. Ele disse ter jogado a arma em um bueiro na região do Itapoã – a cerca de 30 quilômetros do local do crime. Volte ao início. O que disse a família da vítima Em nota, a família da vítima disse que é "imprescindível esclarecer que Maria jamais manteve qualquer tipo de relacionamento com o soldado Kelvin Barros da Silva". A família e colegas afirmam, de maneira unânime, que Maria era solteira, séria, discreta, dedicada aos estudos e expressava abertamente sua posição contrária a relacionamentos no ambiente de trabalho. "Como Cabo de dia, Maria exercia posição hierárquica superior ao soldado Kelvin, que integrava a equipe sob sua coordenação. Há fortes indicativos de que o crime tenha sido motivado pelo não aceite do agressor à autoridade feminina exercida por Maria no âmbito militar", diz a nota. O que a polícia encontrou No sábado, a polícia encontrou a arma de Maria de Lourdes no bueiro, envolta em uma vestimenta do Exército. Os investigadores ainda procuravam o celular dela. É possível, no entanto, que o aparelho tenha sido consumido pelas chamas. Onde o suspeito está Após o interrogatório na 2ª Delegacia, Kelvin Barros foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Ainda no sábado, ele passou por audiência de custódia e a Vara de Execuções Penais converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. Kelvin Barros continuará preso, por tempo indeterminado. Em nota, o Exército afirmou que ele deverá perder a patente militar – o que pode levar a uma transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda, ao fim dos trâmites. O caso segue em investigação pelo Exército e a Polícia Civil. Volte ao início. Quem se manifestou sobre o caso Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, morreu em incêndio no quartel do Exército no DF reprodução/redes sociais O Comando Militar do Planalto lamentou o ocorrido e disse que a família de Maria está recebendo todo o apoio necessário. O Centro de Comunicação Social do Exército também lamentou a morte e disse que o Exército "reitera a sua posição de não coadunar com atos criminosos e punir com rigor os responsáveis". Em nota de pesar nas redes sociais, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas disse que a trajetória de Maria na instituição "foi marcada por dedicação, profissionalismo e um compromisso exemplar com o serviço prestado na Fanfarra". Também nas redes sociais, a Escola de Música de Brasília disse que "repudia com indignação e firmeza toda forma de violência contra a mulher, física, psicológica, moral, ou patrimonial, por entender que esses atos representam não apenas crimes, mas a negação da própria humanidade". Volte ao início. Soldado confessa matar militar e iniciar incêndio em quartel do Exército no DF Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/12/07/facada-incendio-e-fuga-o-que-se-sabe-sobre-o-feminicidio-contra-uma-cabo-do-exercito-no-df.ghtml


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